Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


(33)

15.04.12

"- De que cor é a camisa daquele rapaz?

- Azul.

- Azul como? Descreve o conceito.

Esforcei-me por um momento e desisti.

- Então azul é um nome?

 - É uma palavra. As palavras são sombras pálidas de nomes esquecidos. Possuem poder, tal como os nomes. As palavaras conseguem atear chamas nas mentes dos homens. Conseguem extrair lágrimas ao coração mais duro. Existem sete palavras que farão alguém amar-te. Existem dez palavras capazes de quebrar a vontade de um homem forte. Mas uma palavra não passa de uma representação de um fogo. Um nome é o próprio fogo. (...) Usar palavras para falar de palavras é como usar um lápis para desenhar um lápis no próprio lápis. Impossível. Confuso. Frustrante. Mas existem outras formas de compreenção! - Lançava os dois braços ao céu sem nuvens - Olha! - gritou, inclinando a cabeça. - Azul! Azul! Azul!"

 

O Nome do Vento, Patrick Rothfuss

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:47

(18)

22.01.12

"(...) Teccam explica que existem dois tipos de segredos. Os segredos da boca e os segredos do coração.

A maior parte dos segredos será da boca. Mexericos partilhados e pequenos escândalos ouvidos em sussurro. Estes segredos anseiam pela libertação no mundo. Um segredo na boca é como uma pedra na bota. Primeiro, mal se dá pela sua presença. Depois, torna-se irritante e, logo a seguir, intolerável. Os segredos da boca crescem com o tempo que os guardamos, inchando até pressionarem os lábios. Lutam pela liberdade.

Os segredos do coração são diferentes. São privados e dolorosos e queremos escondê-los do mundo. Não crescem nem forçam a sua libertação. Vivem no coração e, quanto mais os guardamos, mais pesados se tornam.

Teccam afirma que é melhor ter a boca cheia de veneno do que ter um segredo do coração."

 

Patrick Rothfuss, O Medo do Homem Sábio, PtI, pág. 679/680

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 01:13

(17)

22.01.12

"As coisas são vistas com mais facilidade a partir de abismos. O perigo desperta a mente adormecida. Torna as coisas claras."

 

Patrick Rothfuss, O Medo do Homem Sábio, PtI, pág. 501

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 01:10

(16)

22.01.12

"Sim. Tinha defeitos, mas que importará isso para o coração? Amamos o que amamos. A razão não se intromete. De muitas formas, o amor menos sensato será o mais verdadeiro. Qualquer um conseguirá amar uma coisa "porque". É tão fácil como guardar um tostão no bolso. Mas amar alguma coisa "apesar de", conhecer os defeitos e amá-los também, é algo raro e perfeito."

 

Patrick Rothfuss, O Medo do Homem Sábio, PtI, pág. 81

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 01:05

(15)

22.01.12

"- E admiras-te que as pessoas falem de ti.

- Não me admira que falem. Intriga-me não saber o que dirão."

 

Patrick Rothfuss, O Medo do Homem Sábio, PtI, pág.48

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 01:03

(14)

22.01.12

"São as perguntas a que não podemos responder que mais nos ensinam. Ensinam-nos a pensar. Se deres uma resposta a um homem, dás-lhe apenas um facto. Se lhe deres uma pergunta, fá-lo-ás procurar as suas próprias respostas."

 

Patrick Rothfuss, O Medo do Homem Sábio, PtII, pág 79

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:59

(13)

22.01.12

"(...) nada no mundo é mais díficil do que convencer alguém de uma verdade desconhecida."

 

Patrick Rothfuss, O Medo do Homem Sábio, PtII, pág. 47

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:57


Mais sobre mim

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog