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(199)

10.10.21

"O passado tem de provar constantmente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indíviduo desparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido. (...) O passado é enorme, é como uma montanha, e assenta inteiro sobre o presente, que é como uma agulha, como a ponta afiada de uma agulha."

 

José Luís Peixoto, "Almoço de Domingo"

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publicado às 22:17


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